domingo, 24 de julho de 2011

"Você tem que encontrar o que você ama" (Steve Jobs)



Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei na universidade. Que a verdade seja dita, isso é o mais perto que eu já cheguei de uma cerimônia de formatura. Hoje, eu gostaria de contar a vocês três histórias da minha vida. E é isso. Nada demais. Apenas três histórias.

A primeira história é sobre ligar os pontos.


Eu abandonei o Reed College depois de seis meses, mas fiquei enrolando por mais 18 meses antes de realmente abandonar a escola. E por que eu a abandonei? Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma jovem universitária solteira que decidiu me dar para a adoção. Ela queria muito que eu fosse adotado por pessoas com curso superior. Tudo estava armado para que eu fosse adotado no nascimento por um advogado e sua esposa. Mas, quando eu apareci, eles decidiram que queriam mesmo uma menina.

Então meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam uma ligação no meio da noite com uma pergunta: “Apareceu um garoto. Vocês o querem?” Eles disseram: “É claro.”


Minha mãe biológica descobriu mais tarde que a minha mãe nunca tinha se formado na faculdade e que o meu pai nunca tinha completado o ensino médio. Ela se recusou a assinar os papéis da adoção. Ela só aceitou meses mais tarde quando os meus pais prometeram que algum dia eu iria para a faculdade. E, 17 anos mais tarde, eu fui para a faculdade. Mas, inocentemente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford. E todas as economias dos meus pais, que eram da classe trabalhadora, estavam sendo usados para pagar as mensalidades. Depois de seis meses, eu não podia ver valor naquilo.


Eu não tinha idéia do que queria fazer na minha vida e menos idéia ainda de como a universidade poderia me ajudar naquela escolha. E lá estava eu, gastando todo o dinheiro que meus pais tinham juntado durante toda a vida. E então decidi largar e acreditar que tudo ficaria ok.


Foi muito assustador naquela época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz. No minuto em que larguei, eu pude parar de assistir às matérias obrigatórias que não me interessavam e comecei a frequentar aquelas que pareciam interessantes. Não foi tudo assim romântico. Eu não tinha um quarto no dormitório e por isso eu dormia no chão do quarto de amigos. Eu recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5 centavos, com os quais eu comprava comida. Eu andava 11 quilômetros pela cidade todo domingo à noite para ter uma boa refeição no templo hare-krishna. Eu amava aquilo.


Muito do que descobri naquela época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço. Vou dar um exemplo: o Reed College oferecia naquela época a melhor formação de caligrafia do país. Em todo o campus, cada poster e cada etiqueta de gaveta eram escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava frequentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante.


Nada daquilo tinha qualquer aplicação prática para a minha vida. Mas 10 anos mais tarde, quando estávamos criando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia bonita. Se eu nunca tivesse deixado aquele curso na faculdade, o Mac nunca teria tido as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E considerando que o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum computador as tivesse.


Se eu nunca tivesse largado o curso, nunca teria frequentado essas aulas de caligrafia e os computadores poderiam não ter a maravilhosa caligrafia que eles têm. É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para frente quando eu estava na faculdade. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois.

De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa – sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim.


Minha segunda história é sobre amor e perda.


Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e, em 10 anos, a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4 mil empregados. Um ano antes, tínhamos acabado de lançar nossa maior criação — o Macintosh — e eu tinha 30 anos.


E aí fui demitido. Como é possível ser demitido da empresa que você criou? Bem, quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses.


Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira. Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale [do Silício].


Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo. Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida. Durante os cinco anos seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa.


A Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple.

E Lorene e eu temos uma família maravilhosa. Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple.


Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama.

Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz.

Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue.


Minha terceira história é sobre morte.


Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: “Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último.” Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: “Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?” E se a resposta é “não” por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa.

Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo — expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar — caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração.

Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.


Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas.

Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de três a seis semanas. Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas — que é o código dos médicos para “preparar para morrer”. Significa tentar dizer às suas crianças em alguns meses tudo aquilo que você pensou ter os próximos 10 anos para dizer. Significa dizer seu adeus.


Eu vivi com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células em um microscópio, começaram a chorar. Era uma forma muito rara de câncer pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e estou bem.


Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá.


Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade.

O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém.


Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas.

Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior.

E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário.


Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação. Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid.

Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes de o Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e sua equipe publicaram várias edições de Whole Earth Catalog e, quando ele já tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados de 70 e eu tinha a idade de vocês.

Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as palavras:

“Continue com fome, continue bobo.”


Foi a mensagem de despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês.


Continuem com fome. Continuem bobos.


Obrigado.


quinta-feira, 21 de julho de 2011

Desconfio, dez confio, 10confio

de quem não se permite e de quem não peca.
10confio de quem segue tendência;
de quem não é original.

De quem não curte arte
e
de quem não faz 'arte'.

10confio de quem se acha 'normal'
e de quem
é muito racional.

Desconfio de quem dita "verdades"
e se
eu mesmo ditar uma, 10confio.

10confio de quem é muito seguro de si;
e de quem vive competindo.

10confio dos muito amigos das garotas.

10confio de quem não lê.

de quem - seja por futebol ou Deus - é fanático
e de quem é muito simpático.

Desconfio, dez confio, 10confio,

de quem fala do outro - mal ou bem.

10confio
de quem não questiona suas crenças e convicções.

do entrevistador e do entrevistado,
de quem tenta influenciar e do influenciado.
do invejoso e do invejado,
de deus e do diabo.


sexta-feira, 10 de junho de 2011





"La libertad no es poder elegir entre unas pocas opciones impuestas,
sino tener el control de tu propria vida.
La libertad no es elegir quien será tu amo, es no tener amo".

Richard Stallman



quinta-feira, 26 de maio de 2011

Caí de pára-quedas nesse jogo sem nenhum manual de instruções, não me avisaram que a vida não teria um pause ou um restart putamerda! não é aquele grupo que viroumodafalarmal para recomeçar do zero ou da fase que desejasse, melhor ainda seria ter um continue e mais alguns coraçõezinhos na reserva que significariam mais vidas e, por consequência, mais aventuras e mais aprendizado.
Talvez passe essa encarnação toda aprendendo do que realmente se trata o viver e numa próxima volte com algum upgrade.
:)
tenho q arrumar esse texto, ta muito ruim! ¬¬



terça-feira, 26 de abril de 2011

Insinuação


Depois de meses sem postar nada,só pra não deixar a última postagem completar aniversário, resolvo revelar uma das obras mais admiradas por mim, a música Innuendo do Queen:


While the sun hangs in the sky and the desert has sand
Enquanto o sol estiver no céu e o deserto tiver areia
While the waves crash in the sea and meet the land
Enquanto as ondas quebrarem no oceano e encontrarem a terra
While there's a wind and the stars and the rainbow
Enquanto houver um vento as estrelas e o arco-íris
Till the mountains crumble into the plain
Até as montanhas desmoronarem dentro da planicie

Oh yes, we'll keep on trying Tread that fine line
Oh sim nós continuaremos tentando Passando naquela corda fina
Oh, we'll keep on trying Just passing our time
Nós continuaremos tentando Somente passando nosso tempo

While we live according to race, colour or creed
Enquanto nós vivemos conforme a raça, cor ou credo
While we rule by blind madness and pure greed
Enquanto nós governamos por loucura e cobiça pura
Our lives dictated by tradition, superstition, false religion
Nossas vidas são ditadas por tradição, superstição,falsa religião
Through the eons and on and on
Através dos eons (das eternidades)

Oh, yes, we'll keep on trying, yeah
Oh sim, nós continuaremos tentando
We'll tread that fine line
Nós vamos passar naquela corda fina
Oh oh we'll keep on trying
nós continuaremos tentando
Till the end of time
Até o final dos tempos

Through the sorrow all through our splendour don't take offence at my innuendo
Através de toda mágoa, através do nosso esplendor não se ofenda em minha insinuação

You can be anything you want to be Just turn yourself into anything you think that you could ever be
Voce pode ser qualquer coisa que desejar somente se converta em algo que sempre imagina ser
Be free with your tempo, be free, be free Surrender your ego - be free, be free to yourself
Seja livre com o seu tempo, seja livre, seja livre entregue seu ego - seja livre, seja livre para si mesmo

If there's a God or any kind of justice under the sky
Se houver um Deus ou algum tipo de justiça sob o céu
If there's a point, if there's a reason to live or die
Se haver um ponto, se houver uma razão pra viver ou morrer
Ha, if there's an answer to the questions we feel bound to ask
Se houver respostas para as perguntas que você se sente limitado para perguntar
Show yourself - destroy our fears - release your mask
Mostre-se - destrua nossos medos -libere sua máscara
Oh yes, we'll keep on trying
Oh sim nós continuaremos tentando
Hey, tread that fine line
passar naquela corda fina
We'll keep on smiling, yeah
Nós continuaremos sorrindo
And whatever will be - will be
E seja o que for será - será
We'll just keep on trying
Nós apenas continuaremos tentando
We'll just keep on trying
Nós apenas continuaremos tentando
Till the end of time
Até o final dos tempos

(Freddie Mercury, Brian May, Roger Taylor & John Deacon)

A capa do álbum foi concebido pela banda e Richard Gray, e contou com várias ilustrações inspiradas por um ilustrador do século XVIII chamado Granville (1803-1847). A idéia veio de Roger quando ele encontrou um livro de ilustrações e mostrou um desenho a lápis especial em preto e branco, um malabarista de universos, para a banda. Eles adoraram e Richard Gray foi chamado com vista a adaptar a imagem para a capa. Ilustrações adicionais foram feitas por Angela Lumley também baseadda no trabalho de Granville e foram utilizados na contracapa e também em numerosos subsequentes singles em todo o mundo.


O vídeo clipe de Innuendo (assista,vale à pena!) é uma viajem em animação, só levou quatro semanas para ser criado - é um dos destaques inovadores do álbum de mesmo nome, em mais de seis minutos de duração o filme está certamente entre os mais espetaculares, caros e memoráveis do Queen.O vídeo ganhou vários prêmios, incluindo o principal prêmio americano de cinema gold Camera em 1991.
É, na minha modesta opinião, a melhor composição de uma das melhores bandas de todos os tempos.É uma trilha épica agregando vários estilos musicais - uma marca intrínseca do Queen. Composta e gravada em um momento delicado, quando Freddie ja estava muito debilitado pela doença a qual viria a nos deixar em novembro de 91.





quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Relatório de Participação de Palestra - CONSEGI 2010


20/08/2010, 09:00/11:00


Auditório Charles Babbage


Padrões, Interoperabilidade e Políticas de desenvolvimento tecnológico e

industrial


Debate: Software Livre no Mercosul (Free Software in Mercosur)



Descrição

O software livre é uma ferramenta indispensável para o progresso tecnológico e

para a integração dos países do Cone Sul. O apoio ao desenvolvimento e

disseminação de tecnologias e padrões livres, abertos e interoperáveis deve ser

incorporado às políticas públicas dos países do Mercosul, e adotado pelo bloco

como uma diretriz para o processo de integração. A troca de experiências e a

identificação de propostas para a promoção do software livre no Mercosul será o

tema desta mesa, que contará com a participação de formuladores de políticas e

representantes de Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela.



Andres Do Rego Barros Benítez


Carlos Figueira


Fernando da Rosa


Gabriel Baum



1º Palestrante: Fernando da Rosa - Uruguai

Prof. Adj. Ciencias de la Comunicación Universidad de la República


www.agesic.gub.uy


www.buscador.gub.uy



Em resumo, o palestrante Fernando Rosa, que possuiu uma qualificada experiência em Software Livre como consultor de TI em diversos órgãos internacionais explicou a sua opinião sobre Software proprietário, software pirata (Ilegal) e expôs sua preferência e as vantagens de se utilizar o Sotware livre em seu país (Uruguai). Também salientou que a distribuição usada é o Ubuntu.



2º Palestrante: Carlos Figueira - Venezuela

Centro Nacional de Tecnologías de Información


www.cnti.gob.ve


www.softwarelibre.gob.ve


Premissa: Software Livre como instrumento de integração


Objetivos: Obstáculos comuns, podem-se elaborar estratégias comuns



> Alternativa através da Alba


-Permite e fomenta através da colaboração do conhecimento para o

desenvolvimento tecnológico.


> Obstáculos para a adaptação ao Software Livre:


- Ideologia e Psicologia

resistência à mudança;

- Formação


As pessoas eram formadas para terem um conhecimento individual e não eram

incentivadas a compartilhar e trocar esse conhecimento;

- Marco Legal:


Muitas vezes o que está na legislação do país, beneficia apenas alguns setores da

sociedade. Um dos objetivos seria modificar, melhorar, adaptar a lei, para o

compartilhamento não se tornar algo ilegal.


> Estratégias para soluções:


- Pôr na agenda regional (Sul-americana) o tema Software Livre;


- Fomentar alianças de empresas;


- Multiplicar eventos e atividades de formação regional;


- Projetos comuns;


- Comunidades regionais de usuários, desenvolvedores e diretores.




3º Palestrante: Gabriel Baum - Argentina

Coordenador del Programa Software Livre do

Instituto Nacional de Tecnología Industrial (INTI) da Argentina



porquê INTI-Sol ?


Explicou porque o INTI opta por Software Livre:


- Independencia tecnológica;


- solidariedade tecnológica.


Expôs o problema de colaboração com a venezuela (as diferenças culturais e tecnológicas), a preocupação com as pessoas que não têm acesso tecnológico à informatica, assim como outros aspectos básicos como a saúde e a educação.


Propõe a alfabetização científica e tecnológica como direito social.


Desafios para o desenvolvimento do Software Livre no seu país a serem superados, na sua opinião:


1 - O Estado: promovendo, comunicando, regulando o uso;


2 - Empresas: não só as da área da informática,


3 - Base social: empreendedores;


4 - Cidadãos: como produtores e consumidores;


5 - INTI: adaptação do próprio INTI ao uso do SL.




4º Palestrante: Andres Do Rego Barros Benítez - Paraguai


Foi gerente de produtos e serviços da operadora Millicom Desenvolvedor e Promotor de Software Livre no Paraguai


Abandonei a palestra quando o representante paraguaio divulgou o número de usuários de internet em seu país: apenas 4% da população, ou seja, de aproximadamente 6 000 000 de habitantes, apenas 240.000 pessoas.


Está claro que os desafios paraguaios serão maiores: primeiro solucionar esse problemas de desigualdade social ( o analfabetismo digital) e ,uma das soluções é já ir utilizando o SL em seu desenvolvimento tecno-social, assim evita gastos valiosíssimos com software proprietário.


Por Roani Araújo da Silva.

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